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Samy
Dana


ser simples,
sem distorções
e sem
exceções”

Não há assunto de economia sobre o qual Samy Dana não tenha se debruçado. Na condição de comentarista em vários veículos de comunicação (atualmente, está na rádio Jovem Pan), ele tem se tornado uma das vozes mais influentes na formação de opinião pública e no debate de saídas para os gargalos do país. A reforma tributária é um de seus temas recorrentes. Sobre ela, o economista constata: “A gente ignora as melhores práticas do mundo”.

Professor da Fundação Getulio Vargas e PhD em administração de empresas pelo IE Business School, da Espanha, Dana é crítico do modelo tributário adotado no Brasil e defensor da reforma tributária. “Que país fez o que a gente está fazendo e deu certo? Nenhum país usa um modelo sequer parecido com o do Brasil: por que será?”

Nenhum país usa um modelo sequer parecido com o do Brasil: por que será?

O modelo vigente é bom apenas para quem, de alguma forma, se beneficia dele. Não são poucos, mas o contingente de prejudicados é muito maior. “É bom pra advogados tributaristas, para quem ganha dinheiro com isso. Criou-se uma indústria, que é rentável para muita gente. São pessoas que ganham em cima do caos. Mas para a sociedade é ruim”.

Tributo é ciência de muitos anos, em que um país aprende com acertos e erros dos outros no curso do tempo, analisa o consultor. O Brasil é exceção: segue caminho próprio, e não chega a lugar nenhum.

Nosso desafio, aponta Samy Dana, é olhar o que outros países fizeram e formular para o Brasil um novo sistema tributário adaptado à realidade nacional, pautado na simplicidade. “A reforma tem de ser simples, não conter distorções e não permitir exceções”, preconiza.

O Brasil precisa aprender com o exemplo de outros países e adaptar as soluções à realidade nacional.

Ainda que o país ainda demore a conseguir reduzir as alíquotas e a devolver em serviços públicos de qualidade o que recolhe da população em tributos, a mudança do sistema, por si, já traria muitos benefícios para a sociedade. “As regras do jogo em si têm um custo. Essas regras são ruins. O que a gente tem de discutir é por que é ineficiente cobrar dessa forma e como a gente vai cobrar”. Assista abaixo a íntegra da conversa de Samy Dana com o #PraSerJusto.

+ especialistas


famílias mais
pobres estão
sendo injustiçadas”

Líder do Pra Ser Justo e mestre em ciência política, Renata Mendes acredita que primeiro é preciso explicar a importância da reforma tributária para as pessoas, já que os mais pobres não sabem o quanto é injusta a atual forma de tributação.


reforma é uma
alavanca para a
geração de empregos”

Uma das mais ativas lideranças do setor empresarial brasileiro na defesa da reforma tributária. Pedro Passos vê semelhanças entre o Brasil da hiperinflação, do início dos anos 1990, e o momento atual: ambos apontam para rupturas.


vai permitir a retomada
do crescimento
econômico”

Zeina Latif se tornou, nos últimos anos, uma das vozes mais lúcidas do debate econômico brasileiro. Um de seus pontos mais fortes é indicar, com precisão, as disfuncionalidades do nosso sistema tributário.


tributação sobre
consumo penaliza
mais pobres”

Rita de La Feria é especialista em processos de reforma e mudanças tributárias ao redor do mundo e não pensa duas vezes ao afirmar: “O Brasil tem um dos piores sistemas de tributação sobre o consumo que eu conheço, do mundo inteiro”.


favorável arranjo
para estados
e municípios”

Especialista em política fiscal, Rodrigo Orair enxerga a reforma como importante maneira de diminuir as distâncias que hoje separam diferentes unidades da federação e também capaz de favorecer a maioria dos municípios brasileiros.


ser simples,
sem distorções
e sem exceções”

Não há assunto de economia sobre o qual Samy Dana não tenha se debruçado. O comentarista tem se tornado uma das vozes mais influentes na formação da opinião pública e no debate de saídas para os gargalos do país.

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